O texto de hoje é um alerta do José Cézar de Oliveira Júnior, professor da unidade São Caetano, sobre os perigos da fribromialgia.
Você sabe o que é fibromialgia?
É uma síndrome crônica, que causa dores nos músculos e nos ligamentos e tendões (chamados de tecidos conectivos fibrosos). O corpo humano possui 18 pontos sensíveis e a fibromialgia é capaz de causar dor em 11 deles.
O diagnóstico da síndrome é realizado por meio de uma avaliação desses pontos, de acordo com a palpação, para determinar em quais deles a pessoa sente dor.
O estilo de vida atual – principalmente nas grandes cidades, onde as pessoas usam muito a tecnologia no dia a dia -, acaba contribuindo para quadros de morbidez e para o sedentarismo, que causa consequências graves por causa da falta de atividade física. Isso acaba levando, em alguns casos, ao surgimento de doenças crônicas degenerativas, como a fibromialgia.
A atividade física no tratamento
Para os pacientes com a doença, praticar regularmente uma atividade física, aliada ao tratamento médico, é muito importante: ela vai contribuir para a qualidade de vida e para conseguir bons resultados. Os exercícios vão diminuir a ansiedade e a depressão, aumentar a disposição no trabalho e a sensação de bem-estar e diminuir o risco de mortalidade e morbidade. Além disso, eles ainda ajudam na prevenção de outros distúrbios, como obesidade, hipertensão arterial sistêmica, diabetes do tipo II, osteoartrite e osteoporose.
Mas os exercícios tem que ser prescritos da forma correta, na medida exata e orientados por um profissional. Assim, a dor causada pela doença fica mais suportável.
Entenda melhor a doença no mundo
Na população geral de alguns países, estudos já mostraram que de 1% a 4% apresentam a fibromialgia, que é o segundo distúrbio reumatológico mais comum – sendo superada apenas pela osteoartrite, uma doença inflamatória que atinge as articulações do corpo.
A fibromialgia atinge principalmente as mulheres entre 20 e 35 anos. No entanto, alguns pacientes se queixam de dores pelo corpo desde crianças. No Brasil ainda não existe um levantamento oficial, mas estima-se que mais de 5% da população possa desenvolver a síndrome. Desse número, de 5% a 7% são mulheres.