Hoje, a mulher tem a liberdade total de participar, se posicionar e opinar sobre assuntos importantes para a sociedade. O sexo feminino é capaz de conquistar espaços que antes não eram permitidos, seja no campo social, político ou econômico. Isso tudo só se tornou uma realidade a partir do momento em que as mulheres passaram a lutar por seus direitos de igualdade de gênero. Vivemos um período de importante discussão sobre o papel da mulher no mundo e, em todos os campos, existem profissionais femininas tão competentes quanto os homens. Está mais do que na hora de abandonar de vez o rótulo de “sexo frágil” e a ideia de inferioridade. Alline Calandrini, de 28 anos, cliente da unidade Emissário, é um exemplo de mulher que pratica um esporte considerado paixão nacional e dominado pelo público masculino: “Me apaixonei pelo futebol quando tinha 6 anos, em Santos (SP). Me misturava com os meus primos e os meninos da escola. Era como se eu fosse mais um deles e quase sempre a primeira a ser escolhida… rs”.
A atleta, que hoje é jogadora do Santos Futebol Clube, na posição de zagueira, conta que, em alguns momentos, existem estranhamentos naturais, mas que podem ser facilmente contornados. “O futebol feminino ainda enfrenta certo preconceito, abordam a beleza e esquecem meu lado jogadora, mas lutamos contra isso mostrando o melhor da modalidade que é em campo. E, claro, também queremos que todos vejam a nossa importância também fora de campo”.
E, para as mulheres que passaram por alguma situação embaraçosa apenas pelo fato de serem do sexo feminino, Alline deixa um recado que também serve de inspiração: “Não queremos ser melhores que os homens. Apenas ter o lugar que merecemos. Em qualquer área da vida. Seja a mulher no futebol, a mulher no jornalismo esportivo, empresas, esportes etc. Não existe nada melhor do que ser independente e realizada na sua vida profissional e pessoal”. Letícia Leal, de 21 anos, líder da Smart Fit Bom Retiro (SP), acredita que, independente do gênero, o respeito no local de trabalho é essencial e defende o pensamento de que a academia já não é lugar exclusivo para os homens: “Cada dia estamos quebrando mais esse paradigma. Nesta unidade, temos duas professoras que são muito valorizadas e, juntas, nós conseguimos conquistar nosso espaço mostrando que somos boas que no que fazemos e dominamos o assunto saúde e bem-estar”.
Alguns episódios na academia fazem Letícia ter orgulho do papel que desempenha. Uma aluna, que estava desmotivada com os treinos, chamou sua atenção e, após uma longa conversa, Letícia deu o incentivo que ela precisava para continuar: “Fiz questão de chamar uma professora para que elas se sentissem iguais. Depois disso, ela nunca mais parou e até hoje me agradece! E ainda me apelidou de ‘Mulher de Ferro’…rs. A motivação está dentro da gente.” Outra paixão de Letícia, que é considerada um esporte exclusivo para homens, é o Muay Thai. Ao longo dos anos, a líder já ouviu diversos tipos de comentários que não a fizeram desanimar: “Alguns dizem que eu deveria ter escolhido um esporte menos violento e mais feminino. A minha resposta é e sempre vai ser NÃO. Não vejo nenhum esporte baseado em estereótipos. Vejo todos os esportes de forma igual”.
A carioca Ana Patrícia Rodrigues, de 41 anos, que treina na unidade Duque de Caxias, acredita que ser mulher no mundo de hoje é encarar os desafios de frente, pois desde pequena batalhou muito para ter uma vida melhor: “Aprendi desde cedo que as mulheres eram fortes, porque na minha casa não haviam figuras masculinas. Depois que meu pai abandonou a família, minha mãe me ensinou que devemos correr atrás do que queremos.”
A diarista tem orgulho das mulheres porque muitas exercem inúmeros papéis na sociedade, como mães, profissionais e esposas: “Não podemos baixar a cabeça para ninguém e todos devem se respeitar. Nós, mulheres, temos o dever de continuar lutando por mais espaço”.
As mulheres da #GeraçãoSmart são guerreiras que cumprem o que prometem e mostram os seus valores. É a geração de mulheres que faz e não espera acontecer!
Agora, queremos saber: quem são as mulheres que te inspiram? Conta pra gente!